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Quando iniciei como psicóloga com atendimento voltado para surdos. Realizei uma pesquisa para ver quantos profissionais atuavam na área e vi que muitos, mas no formato de atendimento em Libras que é super importante. Mas e os surdos oralizados? Eu sou surda oralizada e não encontrei um profissional que atuasse nessa demanda. Quando entrei para o grupo da @cronicasdasurdez no Facebook pude acompanhar as histórias e o sofrimento psíquico em relação a surdez.


E foi aí que resolvi unir forças com quem já é grande como a @cronicasdasurdez para somar. Eu como surda oralizada e ciente de todos os impactos que a surdez traz ao emocional e ao social de quem convive com essa condição abri este perfil e que de longe eu não imaginava que pudesse fazer a diferença.


Hoje somos uma família de 900 pessoas em sua maioria de surdos que acompanham e esperam ver informação e acolhimento. Esse é o propósito. Nesse percurso atendi vários surdos e os vi se libertando do armário da surdez ao passo que viam através da minha própria vivência que era possível e ainda o é.


Mas você que é psicólogo e deseja unir forças para atender esse público eu te dou algumas dicas abaixo, corre pegue 🖊 e papel ou mesmo guarde no notes do celular pra nunca esquecer:


✔ utilize ferramentas com acessibilidade que contenham legendas ao vivo.


✔Seu local de atendimento seja presencial ou online precisa estar bem iluminado para que se possa realizar a leitura labial.


✔ Sempre pergunte se seu tom de voz está confortável para que o mesmo possa ouvir bem através das tecnologias auditivas que utiliza.


✔ Caso no meio da sessão a bateria acabe aguarde o mesmo colocar novas pilhas ou baterias 🔋 para dar continuidade.


✔ Treine seu comportamento para evitar colocar as mãos na frente da boca porque nós como surdos oralizados realizamos leitura labial complementando as tecnologias auditivas que não fazem milagres mas são vitais para nossa sobrevivência em um mundo 🌎 cheio de sons.



 
 
 

Essa é uma queixa extremamente comum nos casos de perdas auditivas leves e moderadas, por exemplo. A articulação e pronúncia das palavras emite sons de variadas frequências (dos graves aos agudos) e intensidades (mais baixos e mais altos). Isso faz com que a pessoa com perda auditiva possa ouvir alguns elementos das palavras e não outros. Nas pessoas com SURDEZ LEVE ou SURDEZ MODERADA para sons AGUDOS (quando muito comum), acontece de se ouvir alguns elementos das palavras (as vogais) e não ouvir outros (as consoantes). Por exemplo: na palavra “faca”, se você não ouve o F, você fica sem saber se ouviu faca ou vaca. Na verdade, o problema está nos detalhes que NÃO SE OUVE, mas que dão sentido às palavras e as frases – sem esses detalhes, o entendimento vai por água abaixo. Afinal, qual é a solução? Reabilitar a audição com aparelhos auditivos e implantes auditivos.


Por que eu escuto mas não entendo?


A fala é composta pelos sons das vogais (a, e, i, o, u) e das consoantes (s, ss, f, ch, c, t, v…). As vogais têm sons de frequência mais grave e volume mais alto, enquanto as consoantes tendem a ter frequências mais altas e volumes mais baixos, especialmente em vozes femininas e muito finas. E grande parte das perdas auditivas costumam causar uma perda mais séria nos sons agudos (os das consoantes) do que nos graves. Portanto, nesse cenário de uma perda auditiva nos agudos, a pessoa acaba ouvindo as palavras apenas em parte, ouvindo mais as vogais e menos as consoantes. Para exemplificar, veja as palavras no quadro abaixo. Na primeira coluna está a palavra que foi dita. Na segunda coluna, o que a pessoa conseguiu ouvir da palavra segundo a sua perda auditiva e o volume que foi dita. Na última coluna, estão os sentidos possíveis para o que a pessoa ouviu. E assim que começa todo o problema. Uma perda auditiva pequena pode fazer perder apenas uma letra, mas aí corre-se o risco de perder a palavra, a frase e por fim, o sentido. Assim, o “ouvir, mas não entender” surge do que não se ouviu, sendo portanto resultado de algum grau de surdez.




Dr. Luciano Moreira – Otorrino Especialista em Surdez – Rio de Janeiro – Cirurgia de Ouvido, Nariz e Garganta


Texto extraído de https://portalotorrino.com.br

 
 
 

Todos nós e isso me inclui já somos frequentadores deste exame que é vital para avaliar a nossa audição. Mas você

já se perguntou o que significa cada um deles dentro do procedimento que leva o nome de AUDIOMETRIA? Em termos nada técnicos (só o nome é técnico explico abaixo e isso porque muitas pessoas que se descobrem com o diagnóstico da SURDEZ ficam confusas ao olhar o exame e muito dependentes e ansiosas em relação ao que o médico otorrinolaringologista e o fonoaudiólogo(a) vão dizer. 🤔 Em termos práticos o que é essa audiometria?


Audiometria Tonal Liminar: O Fonoaudiólogo(a) através de um aparelho específico emitir vários apitos em todas as frequências e volumes para ver qual é o som mais baixo que o paciente pode ouvir. Todas as vezes em que se ouvir um som, deve-se levantar a mão;


Audiometria Vocal: O Fonoaudiólogo(a) irá falar várias palavras para avaliar o quanto o paciente consegue ainda reconhecer os sons produzidos pela fala humana.


Timpanometria: será Avaliado as alterações da orelha média sem a necessidade de interação com o ambiente ou pessoas na produção dos sons. A orelha média, ou ouvido médio, é uma cavidade no osso temporal, conectada a orelha externa pela membrana timpânica e com a orelha interna pelo estribo. ... Martelo, Bigorna e Estribo: São os três ossículos da orelha média, eles recebem, amplificam e transmitem a energia mecânica do som para a orelha interna (cóclea).


Agora de posse dessas informações fica mais fácil entender o porque precisamos focar naquela cabine fechada por alguns minutos não é?


Psicóloga Josiane 🦻🏻🤟🏻


 
 
 
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